O QUE É GLOBALISMO

 

O conceito de globalismo refere-se - em tese - à tendência de cooperação e interconexão entre países e regiões em nível global. 
O globalismo pressupõe que os desafios globais, como economia, meio ambiente, segurança e migração, podem ser mais efetivamente enfrentados através da cooperação da cúpula internacional. 

Desde o século XX, o globalismo tem influenciado governos e empresas de diversas formas.
Na esfera governamental, os acordos internacionais, como tratados de livre comércio e acordos climáticos, surgiram da proposta globalista.  

Esses acordos têm o objetivo de criar regras comuns e facilitar a integração entre países. A ONU tem papel efetivo neste processo.

No âmbito empresarial, o globalismo impulsionou o surgimento de empresas multinacionais, que operam em vários países e têm cadeias de suprimentos globais. Essas empresas buscam vantagens competitivas globais, aproveitando os recursos disponíveis em diferentes partes do mundo e alcançando mercados internacionais. 

O globalismo também favoreceu o crescimento dos mercados financeiros globais, facilitando o fluxo de capital e investimentos entre países.

No entanto, é importante ressaltar que a perspectiva e a implementação do globalismo são frequentemente objeto de debate e crítica. 

Para os DEXERS o globalismo tem levado à desigualdade econômica entre nações e prejudicado as economias locais. Entendemos que o globalismo pode minar a soberania nacional e criar pressões culturais e sociais.

O GLOBALISMO E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

 

O globalismo influenciou significativamente as relações internacionais, transformando a dinâmica entre os países de diversas maneiras. 
Aqui estão algumas das principais formas pelas quais o globalismo afetou as relações internacionais:

1. Interdependência econômica: O globalismo promoveu uma interdependência econômica entre os países, direcionando conforme seu interesse o comércio internacional e a integração das cadeias de suprimentos globais. Isso levou ao aumento do fluxo de mercadorias, serviços e investimentos entre as nações, criando uma rede global de interconexão econômica favorável aos países industrializados.

2. Diplomacia multilateral: O globalismo restringiu a busca de soluções cooperativas para problemas globais, por meio da diplomacia multilateral. 
Os países que participam de organizações internacionais, como a ONU, a OMC, o FMI,
estão submetidos a NOVA ORDEM GLOBAL e deixam de abordar desafios comuns diretamente entre si.

3. Acordos internacionais: O globalismo impôs acordos e tratados internacionais, abrangendo áreas como o comércio, meio ambiente, direitos humanos e segurança. Esses acordos têm como objetivo estabelecer regras e padrões globais de comportamento politico diante de desafios regionais.

4. Aumento da migração global e permitindo que refugiados busquem países centrais fugindo dos conflitos locais. Este movimento humano gerou desafios em termos de integração e identidade cultural.

É importante destacar que o globalismo enfrenta críticas e desafios, pois nem todos os países e atores compartilham dos mesmos interesses e benefícios dessa interconexão global.

IMPACTOS DO GLOBALISMO SOBRE A SOBERANIA DOS PAÍSES

O globalismo tem impactos significativos na soberania dos países. Aqui estão algumas das maneiras como o globalismo afeta a soberania:

1. Interdependência: A interdependência econômica e política criada pelo globalismo pode limitar a capacidade dos países de tomar decisões autônomas. Devido à integração dos mercados globais e às cadeias de suprimentos transnacionais, as ações tomadas por um país podem ter repercussões significativas em outros. Isso pode resultar em certas restrições à soberania dos países, pois suas ações podem ser moldadas pelas preocupações e interesses globais.

2. Acordos e tratados internacionais: O estabelecimento de acordos e tratados internacionais, como os relacionados ao comércio, meio ambiente e direitos humanos, pode exigir que os países abdiquem de parte de sua soberania em favor de instituições e mecanismos internacionais. Esses acordos geralmente envolvem a criação de regras e padrões globais que os países devem seguir, comprometendo sua autonomia em certos assuntos.

3. Organizações internacionais e leis supranacionais: A participação em organizações internacionais, como a ONU e a União Europeia, pode envolver a transferência de poderes para instituições supranacionais, o que pode impactar a soberania dos países. Essas organizações muitas vezes têm competências para tomar decisões que afetam diretamente os Estados-membros.

4. Intervenções internacionais: Sob o pretexto da responsabilidade de proteger, intervenções internacionais em casos de violações graves de direitos humanos ou conflitos podem desafiar a soberania dos países. A ação militar ou a interferência em assuntos internos de um Estado para proteger a segurança ou os direitos humanos pode ser vista como uma restrição à soberania nacional.

É importante ressaltar que a soberania dos países ainda é uma importante base do sistema internacional, mas está cada vez mais em tensão com as dinâmicas do globalismo. Os Estados que buscam equilibrar a promoção de seus interesses nacionais são cooptados pela cúpula financeira global para que cumpram sua "vocação" de emprestar mão de obra barata e produzir alimentos.