OPINIÃO

DONA JUPIRA E A GUERRA EM ISRAEL

A mídia “mainstream“ e as redes sociais dão conta que Dona Jupira é uma mineira, de Betim, com 57 anos, casada há mais de 30 e com três filhos e 04 netos. Além disso, é cuidadora de um rapaz com transtorno mental irreversível e evangélica frequentadora da Igreja Batista.

 

Mesmo sem atributos que a insiram na turma da cervejinha, da picanha e da jaca - Dona Jupira recebeu uma condenação de 14 anos de prisão, estando em liberdade provisória, com a utilização de tornozeleira eletrônica, no momento, até que seja batido o martelo final sobre sua sentença, pelos deuses do Monte Olimpo, pela suposta tentativa de golpe de estado e abolição do Estado "Democrático” de Direito, os tais Atos Antidemocráticos do Dia 08 de Janeiro.

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Pelos mesmos meios, após 07 de outubro, a sociedade passou a ser bombardeada pelas notícias do ataque à Israel pelo grupo terrorista Hamas (terrorista sim !), que contabilizou mais de1.400 mortos, 240 reféns, crianças decapitadas e assadas em fornos, mulheres estupradas até a quebra de suas pelves, pessoas desmembradas e requintes de crueldade que nem Hollywood, dentro do seu melhor sistema de programação preditiva ousou tornar factível em seus takes, planos e cenas e que derivou em um contra-ataque à Gaza, com o intuito de extirpação dos terroristas, que teve o condão de trazer do porão mundial os ratos antissemitas que, ao que tudo indica, estão prestes a dominar o ambiente mundial e arrasar com absolutamente tudo.

 

Em consonância com essa última afirmativa, há de se mencionar as inúmeras manifestações em todos os continentes em prol dos palestinos e do próprio Hamas, que já contabilizam mortes, pancadaria e destruição, inclusive, ocorrendo em “Banania” a prisão de suspeitos de serem integrantes do Hezbollah, com a confissão de um deles, um libanês que acabara de descer em território brasileiro, de que receberia setecentos mil dólares para aliciar interessados e praticar atentados terroristas contra judeus, colocando o nosso País no cenário de terror em projeção, com "complacência" do anão governamental através da negativa de reconhecer o caráter terrorista do Hamas, um franco alinhamento com regimes ditatoriais, já que tem criticado Israel comparando-o ao grupo e repatriando "brasileiros" de caráter duvidoso.


Ah... O libanês, só para constar, após suas inocentes declarações foi solto... solto... S...O...L...T...O... Esse, Ó, Ele, Tê, Ó... Sooooolto.


Voltando ao título desse texto, que raios tem a ver a Dona Jupira e a Guerra em Israel!?

 

Ora, meu caro Watson, ao nosso ver absolutamente tudo (!!!), e o objetivo desse opinativo é tentar demonstrar tal ligação. Assim, primeiramente, é preciso determinar que a correlação entre Dona Jupira e a Guerra de Israel, por si só, numa primeira análise, não faria muito sentido se não fosse trazido aqui um terceiro elemento, o desgoverno de “Banania”, a qual passa a integrar o presente, como sujeito, para todos os fins.


Pois bem, como bem se sabe, os eventos do dia 08 de janeiro, ocorridos na capital, apesar de serem evidentes atos de vandalismo de pouco mais de - chutando alto - 300 pessoas, foram taxados pelo desgoverno, imprensa e demais apoiadores de baixo padrão vibratório como sendo atos terroristas, o que poderia ser uma tese desbancada facilmente se os fatos e a própria lei penal vigente fossem lidos em rigor e “Banania” tivesse um sistema acusatório e judicial isento.

 

Ocorre que, para dar cabo das manifestações que desbancavam a imagem de popularidade do recém-eleito presidente e amainar os ânimos da população para futuras demonstrações de desgosto, cavou-se o próprio evento que determinou a prisão de quase 2.000 pessoas, muitas delas empurradas à tipicidade à fórceps, caso da Dona Jupira.

 

Com Israel não foi muito diferente, pois, após a agressão brutal perpetrada contra a sua população e a invasão de seu território, os especialistas brasileiros em narrativas, como o Partido da Causa Operária, um dos tentáculos da esquerda de “Banania”, e influencers "pré-pagos" têm acusado Israel de ser um estado terrorista e, tão péssimo quanto, de nazista. Uma excrescência narrativa que só é superada pelo claro apoio do desgoverno ao Hamas e às ditaduras mundiais, em detrimento de qualquer alinhamento com o bloco democrático.

 

Seguindo, talvez outro dos maiores crimes cometidos pela Dona Jupira era portar um armamento perigosíssimo, chamado Bíblia, que a despeito de não ser utilizada na sua essência, dado o intrínseco caráter pecador do ser humano, comporta valores éticos e morais, talvez muito próximos daqueles que lastram o Estado de Israel tomando como pressuposto desta afirmativa, a despeito de todos os seus pecados, o fato de tornarem um pântano, cercado de inimigos por todos os lados, numa área habitável e próspera, de onde despontam talentos, tecnologias e inovações, sem desmerecer o fato de terem criado um sistema de proteção invejável para sua população que torna o país em guerra em um lugar mais seguro que os ditos seguros ocidentais.

 

E todo esse pacote de "virtudes" da Dona Jupira, que carrega uma Bíblia e não o celular alheio, e Israel, uma das maiores e bem-sucedidas democracias do mundo, irrita profundamente o desgoverno de “Banania”, pois fere a sua base ideológica pautada no caos geral, total e irrestrito.


Nesse sentido, atente-se que, em bem menos de onze meses de desgoverno, sem nenhum pudor, as contas e instituições públicas foram sequestradas para instalação e prática da sua ideologia nefasta, o segundo setor do País está sendo destruído à passos largos em contraponto ao favorecimento do terceiro setor, que lhe garante as narrativas ideológicas em troca de muito dinheiro, a população está sendo esmagada de forma que "de joelhos" seja uma expressão amena e pouco reflexiva para "de quatro ao Estado", a partir da maior tributação do mundo, a retomada da alta criminalidade, a manutenção da baixa qualidade da saúde pública, que torna o jargão #vivaosus uma piada de muito mau gosto e a baixa qualidade da “educação Paulo freiriana”, uma necessidade, pois completa o cerco ideológico contra a população “bananiense”.


Assim, Dona Jupira e Israel estão devidamente correlacionados quando se trata da necessidade de criação de narrativas para justificativa de pautas ideológicas e assunção a um poder ditatorial, como também a destruição de valores morais e éticos, situação que será difundida extensamente pelo desgoverno nas mais diversas direções, pois, numa terra de barbárie, toda maquinação em prol da opressão estatal fica facilitada.