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OPINIÃO

08 DE JANEIRO DE 2023

Hoje 08 de Janeiro de 2024 faz um ano do verdadeiro golpe na democracia brasileira.

O movimento democrático e popular instalado na porta dos quarteis após as eleições de outubro de 22 era contrário ao resultado das urnas.

Não era uma rebelião. Não constituía uma ameaça à democracia porque toda aquela gente estava usando seu direito de ir à praça dos 3 poderes para se manifestar em favor do que acreditava ser melhor para o país.

Foram traídos pela maldade dos mentores do poder instalado em janeiro daquele ano.

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O dia 8 de janeiro de 2023 foi pensando desde a instalação do governo de transição como o dia “D” para ambos os lados. Mas era completamente desproporcional a forca entre o povo na rua e o governo empossado há uma semana.

Os patriotas dariam seu último grito de insatisfação porque o desanimo já lhes abatia após 70 dias de acampamento. Famílias, homens, mulheres e jovens, agricultores e caminhoneiros, estavam debaixo da bandeira verde amarela como se ela fosse o escudo, seus braços as espadas, suas vozes o ímpeto da razão.

Os esquerdistas vitoriosos na eleição, pois tramaram cada passo e cada gesto desde a prisão do seu líder, seguiam seu plano de vingança estrategicamente elaborado por forças determinantes do destino do Brasil a partir do exterior. Não apenas governantes, não apenas lideres religiosos católicos, mas organizações de poder financeiro e militar que comandam o globalismo, o progressismo e promovem a guerra híbrida.

O embate entre o clamor dos patriotas e a intenção - aos poucos revelada - dos homens no poder foi o estopim de um plano contra a democracia.

Era tudo que precisava acontecer para que os maus elementos infiltrados naquela manifestação e já preparados para o ataque aos prédios públicos agissem de forma nefasta, de camisas e bonés pretos, a fim de registrar imagens de vandalismo, que publicadas pela imprensa aliada ao novo governo, sustentariam a mentira de um golpe de estado por um povo desarmado e sem líder.

Sim. O golpe aconteceu. O golpe foi contra os patriotas acampados. O golpe veio no dia seguinte às seis da manhã do dia 9 de janeiro no cerco militar ao acampamento dentro da área de segurança do Quartel General em Brasília.

Enquanto as cenas de vandalismo profissional e proposital em meio aos patriotas atônitos ganhavam o mundo, os ministros do novo governo davam entrevistas defendendo a sua versão dos fatos e omitindo as cenas inconvenientes às suas narrativas.

Um ano depois da maior arbitrariedade judiciária ocorrida na história do Brasil em face da prisão de mais de mil pessoas de uma só vez, como de praxe em regimes totalitários, firmou-se a narrativa de um golpe antidemocrático. Não pelas mãos desarmadas de meia dúzia de idealistas que sonham com a liberdade de expressão e um país justo e próspero, mas sim, um golpe dado contra eles mesmos, os patriotas, por aqueles que habitam temporariamente o poder e lá tem sido mantidos sem legitimidade, como artífices do caos social para benefício próprio e mais ainda da cúpula globalizante que determina os destinos das humanidade.

Não há o que celebrar hoje. O 8 de janeiro será sempre um grito de liberdade sufocado pelo autoritarismo que a passo a passo domina o Brasil.        

O Editor.